A literatura como exercício de empatia.



[Texto: Júlia Motta] 

“A vida pode se basear em livros, onde cada um pertence a sua própria história. E para melhor compreensão de valores, sentimentos e reconhecimento do outro é necessário fazer a leitura de outras histórias, outras vidas.

Enquanto poeta e escritora e estudante de literatura obtive o senso crítico que causa choque trazendo reflexões mais ampla da literatura, escrevo por que eu viajo no outro dominando as vantagens da escrita, saber diferenciar o lugar de fala dentro da literatura narrativa e a história que pode ser contada por si próprio e lida por outras vidas.

Quando falamos que a literatura pode ser um exercício de empatia, tornamos a literatura um campo de reflexão, a literatura gera empatia se colocando no lugar do outro(personagem).

Quanto mais a gente lê mais sentimos a vida do outro e com base na vida humana encontramos dificuldades em compreender a história do outro, levamos em conta o egocentrismo de que apenas a nossa história, sentimentos, valores importam. Isso é um erro que naturalmente a humanidade comete!

O leitor é capaz de viver mil vidas, isto é fato.
A literatura cria essa capacidade naturalmente, faz sentirmos o que passa o personagem, com comoção e emoção na leitura, é importante se identificar com o personagem que se passa na história.

Vale dizer que no campo literário com as variedades de formas de representação da escrita, nem todo autor propõe que a sua história gere empatia (como por exemplo não tem como se colocar no lugar de um personagem que é opressor), a visão do leitor gera diferentes resultados.
Mais enquanto uma história que dê boas interpretaçãoes ela é capaz de ocorrer mudanças na humanidade.
Para o leitor nenhuma história precisa ser justificada, quando compreensivas.

Quanto mais a gente lê, sentimos a vida do outro isso deveria ser mais praticado na visão do autor.

Pois a arte e o ser humano são complexos demais!”

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